ABSTRACT
Trata do entendimento da saúde como direito social e dos principais riscos, para o sistema de saúde, da abertura ao capital estrangeiro. Assim, apresenta o conflito existente entre as duas visões opostas: saúde como direito social versus saúde como mercadoria. Apresenta uma descrição do comércio internacional de serviços de saúde e uma análise das fontes de dados disponíveis. Analisa os riscos para o sistema de saúde, em termos de equidade e de brain drain interno, que podem resultar da abertura ao capital estrangeiro, apontando também algumas oportunidades. Por fim, sugere como a regulação do setor de saúde pode ajudar a mitigar os potenciais riscos dessa abertura.
Subject(s)
Health Services , Commerce , Capitalism , Health Facilities, ProprietarySubject(s)
Health Services Accessibility , Taxes , Health Expenditures , Tax Exemption , Healthcare FinancingABSTRACT
Faz uma apreciação sobre a política de saúde no Brasil. Quanto às condições de saúde da população brasileira, analisa as modificações, desigualdades e fatores determinantes do quadro epidemiológico e as implicações daí decorrentes para as políticas de saúde. Discute o papel do estado na área de saúde. Analisa o Sistema Único de Saúde (SUS). Quanto ao sistema, analisa as questões do contrele e avaliação, e alternativas que possam contribuir para a superação dos problemas gerenciais do setor público. Analisa as principais dificuldades do financiamento setorial e apresenta sugestões para enfrentar os problemas abordados